Em uma visita animadora a Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da transparência ao discutir a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Durante uma entrevista coletiva com jornalistas estrangeiros na capital paraense, Lula enfatizou que a Petrobras já obteve licença do Ibama para uma pesquisa exploratória inicial, que dura cerca de cinco meses. Essa etapa visa coletar dados geológicos e avaliar o potencial econômico de petróleo e gás na região, conhecida como o “novo pré-sal” por sua extensão da Margem Equatorial, do Rio Grande do Norte ao Amapá. Com um tom otimista, o presidente reforçou que, se houver descobertas viáveis no bloco FZA-M-059, um novo processo de licenciamento ambiental será iniciado, garantindo que tudo seja feito de forma responsável e sem surpresas.
Lula, que preside a cúpula de líderes da COP30 em Belém nos dias 6 e 7 de novembro, usou o momento para mostrar liderança genuína, afirmando que seria um “líder falso e mentiroso” se esperasse o fim da conferência para anunciar avanços. Ele argumentou que os recursos obtidos com combustíveis fósseis podem financiar a transição para energias renováveis, ajudando o Brasil a equilibrar crescimento econômico e preservação ambiental. Essa visão positiva ressoa com jovens que buscam soluções práticas para o futuro, reconhecendo que mudanças não acontecem da noite para o dia, mas com planejamento e investimentos em biodiversidade e adaptação climática.
Enquanto ambientalistas expressam preocupações com impactos na Amazônia, o presidente vê na exploração uma oportunidade para impulsionar a economia local e nacional, com negociações da COP30 focando em financiamento climático e transição energética. Essa abordagem abre portas para debates construtivos, inspirando uma geração mais engajada em temas como sustentabilidade e inovação.