No velório de Allany Fernanda, a jovem de 13 anos que perdeu a vida de forma trágica no Sol Nascente, a tia Paula Cristiane compartilhou histórias que destacam o amor profundo que as unia, transformando a dor em uma celebração de laços familiares. Paula, que criava Allany como uma filha do coração, revelou detalhes de uma conversa com uma adolescente presente no local do incidente. Segundo ela, Allany estava com um grupo de amigos, incluindo Carlos Eduardo, de 20 anos, o suspeito do disparo, e outros jovens, após uma noite em um bar local chamado Olimpias. A tia enfatizou como Allany era vista como uma menina cheia de sonhos, sempre expressando o desejo de que Paula fosse sua mãe verdadeira, o que reforça a importância de conexões afetivas fortes em momentos difíceis. Essa narrativa não só ilumina a personalidade vibrante de Allany, mas também inspira jovens a valorizarem relacionamentos próximos, mostrando que o amor pode ser uma fonte de resiliência mesmo nas adversidades.
Paula, visivelmente emocionada, descreveu o pressentimento que a levou a confirmar a identidade de Allany no hospital, ao pedir que uma colega verificasse detalhes como o pé da menina, confirmando suas suspeitas após ver uma reportagem. Apesar da devastação, ela auxilia as investigações policiais, demonstrando coragem e determinação para buscar justiça, o que pode motivar a juventude a se envolver em causas que promovem segurança e apoio comunitário. Carlos Eduardo, em depoimento, alegou que o tiro foi acidental durante um momento casual com pizza e uma arma, mas a tia foca na memória positiva de Allany, lembrando domingos cheios de afeto e a certeza de que sua “filha do coração” sempre retornaria. Essa história, embora marcada pela perda, destaca o poder do afeto familiar como um farol de esperança, incentivando os jovens a cultivarem laços que transcendem tragédias e fortalecem comunidades.