Na vibrante abertura da COP30 em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe uma mensagem inspiradora, inspirada na sabedoria dos povos Yanomami, que acreditam que os humanos devem sustentar o céu para evitar o fim do mundo. Ele destacou a urgência de ações climáticas reais, mas com otimismo, afirmando que a conferência pode “empurrar o céu para cima” ao promover um desenvolvimento justo e de baixo carbono. Diante de líderes como o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o príncipe William, Lula enfatizou a necessidade de mapas para superar a dependência de combustíveis fósseis, celebrando o protagonismo do Sul Global na preservação ambiental. Essa visão positiva convida os jovens a se envolverem, reconhecendo que o poder de expandir horizontes está nas mãos de todos nós.
Um dos destaques foi o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), uma iniciativa inovadora que vai financiar a conservação de florestas em países em desenvolvimento, com metas claras de redução do desmatamento. O Brasil planeja captar US$ 25 bilhões de nações soberanas, incluindo US$ 10 bilhões ainda este ano, além de US$ 100 bilhões de investidores privados. Já há compromissos animadores: o Brasil inicia com US$ 1 bilhão, a Noruega promete US$ 3 bilhões e Portugal, um milhão de euros, com gestão pelo Banco Mundial. Lula descreveu o fundo como um resultado concreto da COP30, dando voz aos países do Sul e incentivando uma agenda de floresta que beneficia comunidades vulneráveis, o que representa uma oportunidade empolgante para gerações futuras construírem um planeta mais resiliente.
Com um tom de esperança, Lula alertou para os desafios climáticos, como o fato de 2024 ter ultrapassado 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, mas frisou que é hora de abraçar a ciência e transformar a realidade com coragem. Ele criticou forças que espalham mentiras sobre o clima, mas focou na união global para desviar recursos de guerras para a preservação, fechando a janela de oportunidade com ações positivas. Essa COP da verdade, como ele a chamou, é um chamado animador para os jovens liderarem mudanças, provando que, juntos, podemos reverter o desmatamento e criar um futuro sustentável e justo.
