Uma mulher ficou ferida após ser atacada por um cão da raça pit bull nesta quarta-feira (12/11), no Setor O, em Ceilândia. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a vítima apresentava lesões no braço, mas foi encontrada consciente e orientada, o que facilitou o atendimento imediato pelas equipes de resgate. Ela recebeu os primeiros socorros no local e foi transportada para um hospital de referência, onde deve se recuperar bem. Esse tipo de incidente, embora preocupante, destaca a importância de ações rápidas e profissionais, como as realizadas pelos bombeiros, que garantem que vítimas recebam cuidados adequados e possam retomar suas rotinas com mais tranquilidade. Até o momento, as causas do ataque não foram esclarecidas, mas o episódio reforça a necessidade de maior conscientização sobre a convivência harmoniosa entre humanos e animais nas áreas urbanas.
O caso lembra um episódio similar ocorrido há três meses, também no Setor O, em Ceilândia, quando Cláudia Gomes de Menezes, de 49 anos, foi cercada por mais de seis cachorros enquanto atravessava uma pista. “Eles me derrubaram no chão e me morderam muito. Um deles tentou pular no meu pescoço, mas coloquei o braço na frente. Levei seis pontos no antebraço”, relatou ela na ocasião. Além do ferimento no antebraço, Cláudia sofreu mordidas nas pernas, joelho, ombro e arranhões nas costas e nos braços, mas conseguiu se recuperar e hoje serve de exemplo para alertar outros sobre os riscos. Histórias como essa inspiram jovens a promoverem atitudes responsáveis, transformando experiências difíceis em oportunidades para aprender e educar a comunidade sobre o bem-estar animal.
Especialistas e protetores de animais enfatizam dicas simples que podem prevenir esses incidentes e fomentar uma relação positiva com os pets. Recomenda-se andar sempre atento aos arredores e, ao avistar uma matilha, evitar se aproximar diretamente, pois os cães podem interpretar isso como uma ameaça. Além disso, é essencial não passear com cães soltos e nunca tentar correr, já que isso pode ativar o instinto de caça deles. Adotando essas práticas, é possível criar ambientes mais seguros e amigáveis, incentivando a adoção responsável e o respeito mútuo, o que beneficia tanto as pessoas quanto os animais em bairros movimentados como Ceilândia.