O presidente Luiz Inácio Lula da Silva emocionou as redes sociais ao homenagear Jards Macalé, o talentoso ator, músico e compositor que nos deixou nesta segunda-feira (17), aos 82 anos. Em uma mensagem cheia de carinho, Lula destacou como Macalé via o amor como um ato político essencial, especialmente em tempos de ódio e divisões. “Política e amor devem andar juntos”, escreveu o presidente, relembrando momentos compartilhados na luta pela redemocratização do Brasil e reencontros ao longo dos anos. Ele ainda mencionou a participação de Macalé em sua cerimônia de posse em 2023, exaltando o artista como um defensor incansável da cultura e um guerreiro contra o autoritarismo. Essa visão inspiradora de Macalé, que transformava sua arte em ferramenta de resistência, continua a motivar gerações mais jovens a unir criatividade e engajamento social.
Caetano Veloso, outro gigante da música brasileira, também prestou uma homenagem tocante ao amigo e parceiro, revelando como Macalé foi fundamental para o icônico álbum “Transa”, de 1972. “Sem Macalé não haveria ‘Transa'”, confessou Caetano, chorando a perda de seu primeiro amigo carioca na música. Ele recordou o encontro inicial no Rio de Janeiro, quando Macalé o encantou com seu violão, levando a colaborações que marcaram a história da MPB, incluindo gravações em Londres. Caetano desejou que a música preserve a essência desse “ipanemense amado”, celebrando uma amizade que influenciou tantos artistas. O legado de Macalé, repleto de inovação e afeto, inspira jovens a valorizar a cultura como ponte para um mundo mais unido e criativo.
Essas homenagens destacam como Jards Macalé não foi apenas um artista, mas um símbolo de resistência e amor, cujas composições e atitudes continuam ecoando positivamente na sociedade brasileira, incentivando a nova geração a cantar e lutar por um futuro melhor.
