As ações do Banco de Brasília (BRB) fecharam o dia com uma queda de 5,33%, negociadas a R$ 7,64, nesta quarta-feira (19/11), em meio ao envolvimento com o Banco Master, que teve liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central. Apesar do impacto na confiança dos investidores, o BRB está tomando medidas positivas para restaurar a credibilidade: anunciou a contratação de uma auditoria externa para investigar suspeitas de fraudes ligadas à Operação Compliance Zero, que resultou na prisão de Daniel Vorcaro, dono do Master. Em menos de 24 horas, o banco passou por uma renovação na liderança, com Paulo Henrique Costa sendo afastado, Celso Eloi reconduzido à diretoria após uma breve indicação, e Nelson Souza, ex-presidente da Caixa e do Banco do Nordeste, assumindo o cargo. Essa agilidade demonstra um compromisso com a transparência e o acompanhamento contínuo pelo Conselho de Administração, o que pode abrir caminhos para uma recuperação rápida e atrair jovens investidores interessados em instituições mais responsáveis.
Outras empresas também sentiram o reflexo do caso, mas o cenário aponta para oportunidades de fortalecimento. As ações da Oncoclínicas (ONCO3) recuaram 7,26%, com R$ 433 milhões investidos em CDBs no Master, enquanto a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) (EMAE4) caiu 7,6%, com R$ 140 milhões aplicados no Banco Lestbank, do mesmo grupo. No entanto, esses movimentos destacam a resiliência do mercado: o Ibovespa fechou em queda de 0,65%, aos 155,5 mil pontos, e o dólar subiu 0,39%, a R$ 5,33, mas analistas veem nisso uma chance para ajustes e inovações. Para o público jovem, que valoriza ética e sustentabilidade, ações como a do BRB em priorizar investigações e nova gestão podem inspirar confiança e incentivar investimentos mais conscientes no dia a dia das cidades, como no Distrito Federal, onde o banco é ligado ao Governo local.