O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um artigo inspirador em jornais nacionais e internacionais, defendendo que a COP30, que começa neste fim de semana em Belém, seja o momento decisivo para ações reais contra a crise climática. Ele convoca líderes globais a assumirem compromissos multilaterais urgentes, destacando que o evento no coração da Amazônia é uma chance única para que políticos, cientistas, ativistas e jornalistas conheçam de perto a realidade das florestas e da maior bacia hidrográfica do planeta. Com um tom otimista, Lula compara o desafio climático a vitórias passadas, como a proteção da camada de ozônio e o combate à covid-19, e lembra o legado da ECO-92 no Brasil, que estabeleceu convenções sobre clima, biodiversidade e desertificação. Essa conferência, segundo ele, não deve ser só uma feira de ideias, mas um ponto de virada para ações efetivas, inspirando jovens a se envolverem na preservação do planeta.
No artigo, Lula celebra conquistas brasileiras, como a redução pela metade do desmatamento na Amazônia em apenas dois anos, provando que é possível agir de forma concreta. Ele anuncia o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), uma iniciativa inovadora de investimento que remunera quem preserva florestas e beneficia investidores, com o Brasil contribuindo US$ 1 bilhão e esperando adesões ambiciosas de outros países. O presidente também destaca a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil, que visa cortar entre 59% e 67% das emissões até 2035, cobrindo todos os setores, e incentiva nações a apresentarem metas semelhantes. Defendendo o uso de recursos do petróleo para uma transição energética justa, Lula vê empresas como a Petrobras se transformando em gigantes de energia limpa, abrindo caminhos para um futuro sustentável e motivador para a nova geração.
Lula enfatiza a importância da participação popular nas decisões climáticas, especialmente para os mais vulneráveis, e anuncia a Declaração sobre Fome, Pobreza e Clima em Belém, ligando o combate ao aquecimento global à erradicação da fome que afeta 673 milhões de pessoas. Ele defende mais recursos para o Sul Global como questão de justiça, já que países ricos se beneficiaram da economia de carbono, e propõe reformas na governança global, como um Conselho de Mudança do Clima na ONU. Com essa visão positiva, o presidente finaliza convidando todos a transformarem promessas em planos de ação, tornando a COP30 um marco de esperança e engajamento para jovens ao redor do mundo.