Em meio a uma tragédia que abalou o Distrito Federal, a história de Allany Fernanda, de apenas 13 anos, se transforma em um símbolo de resiliência e esperança para muitos jovens. Baleada na cabeça por volta das 5h20 de segunda-feira, a adolescente reagiu inicialmente bem ao tratamento no Hospital Regional de Ceilândia, sendo transferida para o Hospital de Base com otimismo da família. No entanto, às 1h47 de terça-feira (4/11), veio a triste notícia de sua morte, marcando-a como a 25ª vítima de feminicídio no DF em 2025 e a segunda menor de 18 anos. Nas redes sociais, uma onda de homenagens surge como um farol positivo, com fotos e mensagens como “Dor, saudade e Justiça”, inspirando conversas sobre empatia e apoio mútuo entre os jovens. O suspeito, Carlos Eduardo Pessoa, 20 anos, foi preso em flagrante e teve a prisão preventiva decretada, com investigações apontando para uma versão inconsistente dele sobre um suposto invasor, contrastada por evidências de luta, como marcas de mordidas na vítima.
A delegada Mariana Almeida, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam 2), lidera as apurações com determinação, destacando o depoimento de uma amiga de Allany como chave para esclarecer a relação entre vítima e suspeito, que acumula passagens por crimes como roubo e tráfico. Apesar do luto, a família e a comunidade encontram força na busca por respostas, com a mãe Ivani Oliveira compartilhando detalhes sobre os últimos momentos da filha, que saiu para cuidar da avó e acabou na quitinete em Ceilândia Norte. Essa narrativa não só reforça a importância de redes de apoio, mas também motiva jovens a se envolverem em causas de prevenção à violência, transformando a dor em ação coletiva. Comparada a casos como o de Géssica Moreira de Sousa, 17 anos, assassinada em fevereiro, a história de Allany incentiva diálogos abertos sobre relacionamentos saudáveis e empoderamento.
Com a polícia avançando nas perícias e na possível ligação de Carlos com facções, o foco positivo reside na unidade da sociedade: famílias, amigos e ativistas se mobilizam por justiça, promovendo um futuro onde histórias como essa inspirem mudanças reais e protejam as novas gerações.